O que tem a ver andar de biki e Aikido? Além do KI, Tudo!! A combinação deu muito certo e a experiência foi 10!! As duas atividades abordam a questão de domínio dos espaços corporais, sem e com bike, do nosso entorno, de tudo que está ao nosso alcance. Todos os sentidos ligados: audição, visão, olfato, tato, paladar e o 6o sentido, lógico. No caminho, já em domínio de nossas bikis, uma pequena folha leve, parecia uma folha de bambu, vem em nossa direção e nos transpassa planando, com uma delicadeza e malabarismo que só ela e o vento poderiam nos dar explicações. Mais adiante, uma arvore linda, cheia de pequenas flores cor de rosa. Que linda!! Vamos voltar para ver melhor?? Será que é uma cerejeira ou um pessegueiro? Que bom, de biki dá para voltar sem problemas, voltamos e tiramos fotos. Informaram-nos que era um pessegueiro. É deslumbrante quando brota um colorido vivo dessa cidade tão cinza como SP. De biki, ficamos mais perto e mais expostos a tudo, tanto do belo do surpreendente como dos odores das nossas ruas e bueiros. É a vida mais próxima de como ela é!! Uma velhinha olha para nós e muito simpática acena um alegre bom dia. Aos pedestres a bike me pareceu muito amigável, aos motoristas nem sempre. Eles impacientes acelllllllllllllllllleram!!
No Ateliê de Aikido do Bueno, a reverência e o agradecimento por estar em espaço novo, sagrado. Bueno nos contou a história do Aikido, os mestres, sua história e seus mestres. A importância do guerreiro não no confronto, mas na direção da paz e na convivência em harmonia. Já estávamos aquecidos com a vinda de bicicleta, alongamos e sob a batuta do nosso mestre Bueno, fomos nos soltando. Movimentos arredondados nos fez lembrar a figura ao lado, o Homem Vitruviano* de Leonardo da Vinci, que mostra as nossas proporções e o alcance mínimo que temos ao girar em torno do nosso próprio eixo. É como se tivéssemos dentro de uma bolha, de um redondo. Imaginem então se levarmos conosco essa bolha ao nos movimentarmos, dando passos, pulando, correndo, ou até mesmo bicicletando por aí!! Todos estes movimentos ao mesmo tempo relaxados e conectados, prontos, será possível? Nosso mestre confirma que sim.
Na volta, já um pouco cansada e com uma baita gripe, decidimos experimentar voltar de metrô. De Pinheiros para a Av. Paulista, pegamos a estação Vila Madalena, metade do grupo enfiou as bikis no elevador, a outra desceu de escada rolante. No trajeto tranqüilo, deu para descansar um pouquinho. Ao desembarcar na estação Consolação, fomos informados que os usuários de bikis só podem ter acesso às escadas fixas. Tivemos que carregar as nossas amigas nas costas!! É mole?? Estou morta!! Chegamos a conclusão que estes espaços ainda não estão prontos para nos receber de bike, é muito mais propaganda do que interesse verdadeiro. Ao chegar no Hub, quase desisti quando imaginei aquela escadinha íngreme...Valeu a recepção com sucos, salada orgânica e deliciosa pizza!! Muito obrigada!! Participantes: Regina, Tatiana, Tereza e Bueno. Regina Fonseca
AIKIBIKING FOR PEACE
ResponderExcluir18 de julho de 2010
Relato de Regina Fonseca
O que tem a ver andar de biki e Aikido? Além do KI, Tudo!! A combinação deu muito certo e a experiência foi 10!! As duas atividades abordam a questão de domínio dos espaços corporais, sem e com bike, do nosso entorno, de tudo que está ao nosso alcance. Todos os sentidos ligados: audição, visão, olfato, tato, paladar e o 6o sentido, lógico. No caminho, já em domínio de nossas bikis, uma pequena folha leve, parecia uma folha de bambu, vem em nossa direção e nos transpassa planando, com uma delicadeza e malabarismo que só ela e o vento poderiam nos dar explicações. Mais adiante, uma arvore linda, cheia de pequenas flores cor de rosa. Que linda!! Vamos voltar para ver melhor?? Será que é uma cerejeira ou um pessegueiro? Que bom, de biki dá para voltar sem problemas, voltamos e tiramos fotos. Informaram-nos que era um pessegueiro. É deslumbrante quando brota um colorido vivo dessa cidade tão cinza como SP. De biki, ficamos mais perto e mais expostos a tudo, tanto do belo do surpreendente como dos odores das nossas ruas e bueiros. É a vida mais próxima de como ela é!! Uma velhinha olha para nós e muito simpática acena um alegre bom dia. Aos pedestres a bike me pareceu muito amigável, aos motoristas nem sempre. Eles impacientes acelllllllllllllllllleram!!
No Ateliê de Aikido do Bueno, a reverência e o agradecimento por estar em espaço novo, sagrado. Bueno nos contou a história do Aikido, os mestres, sua história e seus mestres. A importância do guerreiro não no confronto, mas na direção da paz e na convivência em harmonia. Já estávamos aquecidos com a vinda de bicicleta, alongamos e sob a batuta do nosso mestre Bueno, fomos nos soltando. Movimentos arredondados nos fez lembrar a figura ao lado, o Homem Vitruviano* de Leonardo da Vinci, que mostra as nossas proporções e o alcance mínimo que temos ao girar em torno do nosso próprio eixo. É como se tivéssemos dentro de uma bolha, de um redondo. Imaginem então se levarmos conosco essa bolha ao nos movimentarmos, dando passos, pulando, correndo, ou até mesmo bicicletando por aí!! Todos estes movimentos ao mesmo tempo relaxados e conectados, prontos, será possível? Nosso mestre confirma que sim.
Na volta, já um pouco cansada e com uma baita gripe, decidimos experimentar voltar de metrô. De Pinheiros para a Av. Paulista, pegamos a estação Vila Madalena, metade do grupo enfiou as bikis no elevador, a outra desceu de escada rolante. No trajeto tranqüilo, deu para descansar um pouquinho. Ao desembarcar na estação Consolação, fomos informados que os usuários de bikis só podem ter acesso às escadas fixas. Tivemos que carregar as nossas amigas nas costas!! É mole?? Estou morta!! Chegamos a conclusão que estes espaços ainda não estão prontos para nos receber de bike, é muito mais propaganda do que interesse verdadeiro. Ao chegar no Hub, quase desisti quando imaginei aquela escadinha íngreme...Valeu a recepção com sucos, salada orgânica e deliciosa pizza!! Muito obrigada!! Participantes: Regina, Tatiana, Tereza e Bueno.
Regina Fonseca
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